23 de agosto de 2009

Inexistir é...

O vazio que me invade hoje, não me permite. Não me permite ser feliz, não me permite amar, não me permite ser amado, não me permite querer, não me permite não sofrer, só me permitiu a agonia e o sofrimento. Amo, não posso, morro assim que puder. Também não me é permitido morrer ainda, tenho que penar essa dor do desprezo. Tenho que sofrer, tenho que pagar por amar tanto. A morte seria um conforto, que covarde, não consigo buscar. Sei que quase ninguém lê meus textos, sei que quase ninguém se importa comigo, e sei que quem amo, talvez nem saiba que existo, que sofro, que seria capaz de tudo. Parece mais fácil morrer, do que convencê-la disso. Não quero mais escrever, queria adormecer, de preferência sem despertar. Não mereço isso. Sinto que não mereço nada além de meu sofrimento, e por não agüentar, escrevo aqui, por que não acredito ter amigos.
Vou sozinho...

Rodrigo

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