3 de janeiro de 2009

Ah! A praga da divagação monotemática e da inconclusividade patológica.


Venho ultimamente, tentando argumentar meus pontos de vista, acerca das relações humanas e dos grandes paradoxos aos quais presenciamos, pelo simples fato de existirmos, durante esse período de tempo, enquanto estamos vivos neste planeta terra. Além das informações advindas de referências passadas, às quais tivemos acesso através de fontes documentais, ou pela transmissão consuetudinária, perdendo, portanto, considerável parcela, de um tempo irreconstituível, mas de inquestionável relevância, até por ser cronologicamente anterior aos demais contextos vindouros.

Pois bem, venho com isso, tratando de tentar amenizar meu estigma de maluco desnorteado, e vou tagarelando acerca de minha impressão sobre os fatos que vivenciamos, todos nós, como o desafortunado amigo que estiver presente e penitenciando-se com a leitura deste texto. Atitude que vem dia a dia, ou me complicando mais as idéias, ou aprofundando mais o estigma que desejo amenizar, ou, se possível, fazer sumir, pois ainda que pareçam confusas, algumas de minhas divagações tem me ajudado a ver algum sentido na vida.

Dias atrás, comecei a colocar a seguinte questão a várias pessoas, algumas das quais nem conhecia: “Vocês acreditam ser importante pensar? Ainda que o ‘pensar’ a que me refiro, possa parecer aos olhos do senso comum, insano, improfícuo ou desnecessário, mas ainda assim, seja o fruto da tentativa de não ser, apenas mais um mero observador resignado e apático, frente ao mundo em que vivemos. Aquele sujeito que fica esperando o novo modelo do carro tal, ou o próximo capítulo da novela, futebol... mesmo que este pensar a que me refiro, possa também englobar tais assuntos, mas com uma visão crítica capaz de trazer mais racionalidade ao nosso mundo?”. Não obtive nada além de expressões confusas, que pareciam me olhar, como se olhassem a um fugitivo da ala de alta periculosidade de um manicômio judiciário.

Pois que este blog não tem meta, é apenas um lugar onde possa aliviar meu confuso sótão, minha personalidade que insiste no martírio, e sem entender sofre, mas saboreia momentos que pagam o preço, conhece lugares de difícil acesso, para poucos loucos. Não que não deseje que compartilhem, apesar de saber isso um tanto improvável, considerando que muitos blogs de qualidade e conteúdo estão aí, jogados às traças sem que despertem interesse em ninguém. Mas não sou vaidoso, e pretendo aqui como que decorar meu quarto, com meus interesses diversos. Desta forma me apresento.

Rodrigo Engel de Souza


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