28 de novembro de 2009

Antonio Rocco (Amalfi, 23 de julho de 1880 — São Paulo, 28 de novembro de 1944), pintor ítalo-brasileiro.










Nascido em Amalfi, Itália em 23 de julho de 1889, o pintor e professor, Antonio Rocco ingressa no Instituto de Belas Artes de Nápoles, onde estuda pintura com Domênico Morelli e Filippo Palizzi, entre 1899 e 1905.Em 1913, vem para o Brasil, e estabelece-se em São Paulo, cinco anos mais tarde, em 1918, funda a Escola Novíssima, onde por três anos leciona pintura.Realiza no mesmo ano sua primeira individual e elabora a capa da revista A Cigarra.Participou entre outras das exposições: Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, várias edições entre 1916 e 1934 (Medalha de Prata, 1916; Grande Medalha de Prata, 1917, 1918 e 1927; Medalha de Ouro, 1933; Menção Honrosa, 1934); II Exposição de Arte Provincial de Salerno, Itália, 1933; Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1936 (Pequena Medalha de Ouro);

Em 1944, após sua morte na capital paulista, suas obras participam das seguintes exposições: O Retrato na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1976; Dezenovevinte: Uma Virada no Século, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1986; Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira, São Paulo, 1999.

Texto extraído de:

http://www.saopaulo.sp.gov.br/patrimonioartistico/sis/leartista.php?id=1

Sons, sapatos, saudades...


Sempre acreditei, e continuo a acreditar na idéia de que todo ser humano traz atrelada à sua personalidade, alguma característica, algum dom, alguma habilidade que o diferencia, corroborando com o clichê de que “cada pessoa é um universo”. Seja uma destreza manual, uma sensibilidade aguçada de um ou mais dos sentidos, odor, visão, isso me parece constatável quando me ponho a observar os inumeráveis “universos” ambulantes que vão passando pela minha vida.

Enxergo em mim, uma forte e presente sensibilidade auditiva, que sempre me pôs a ter na música um prazer de inquestionável grandeza, e nos sons em geral, referenciais que acionam os meus mecanismos de memória, fazendo com que, ao identificar determinado tipo de som, associe de imediato aquele ruído a uma circunstância passada, a uma pessoa, a um sentimento.

Hoje, enquanto estou aqui sentado em meu quarto escrevendo esse texto, não tenho como desviar a memória de um som que até há pouco, povoava meu cotidiano, me permitindo sentir a presença de uma pessoa tão marcante em minha vida, que não há como dissociá-la de minha existência. São sons firmes, ritmados e fortes, dos sapatos que calçavam os pés que guiavam os passos de meu pai.

Hoje esse som é possível apenas em minha memória. Hoje já não tenho mais como sentar com meu pai, trocar palavras, comentar sobre um ou outro fato do dia a dia. Hoje meu pai não está aqui, ou ao menos não tem mais como produzir aquele som que em mim sempre identificou sua presença tão importante em minha vida. Hoje meu pai descansou, e nesse exato momento, me sinto um pouco órfão, ainda que aliviado por não mais vê-lo definhando no leito de uma UTI hospitalar.

Hoje e certamente no futuro, ou sempre que me lembrar do meu pai e aquela saudade que sentimos das pessoas a quem amamos me invadir, pois sei que não mais estarei em sua presença física, sinto que jamais me esquecerei daquele ritmo firme de seus passos, caminhando pela casa e produzindo aquele som de solas de sapatos na madeira do piso da sala, quarto, corredor. Hoje sinto saudades, mas resigno-me, por ter tido a oportunidade de ter como pai um homem que mesmo tendo sido moldado em contextos e valores passados, soube adaptar-se com personalidade e de maneira dócil e paciente ao mundo de ansiedade e frieza que habitamos. Hoje agradeço a dádiva de ter sido filho de meu pai, e desejo que ele descanse, sabendo que o amava.

Um beijo, meu pai. Esteja onde estiver, lembre do que te disse nas últimas vezes em que te vi.

Lembre-se que te amo.

Luiz Alves de Souza
In memoriam
(*17 de agosto de 1933 †28 de novembro de 2009)

Rodrigo

27 de novembro de 2009

Dead Ringers - Gêmeos, Mórbida Semelhança, no Brasil, é um filme de David Cronenberg, lançado em 1988.

Dead Ringers - Gêmeos, Mórbida Semelhança, no Brasil, é um filme de David Cronenberg, lançado em 1988.










Jimi "God" Hendrix - Like a Rolling Stone

Jimi Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix, mais tarde James Marshall Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942 — Londres, 18 de setembro de 1970)











Guitarrista, cantor, compositor e produtor norte-americano, amplamente considerado um dos mais importantes guitarristas da história do rock.

Como guitarrista, ele se inspirou nas inovações de músicos do blues, tais como B. B. King, Albert King e T-Bone Walker, assim como nos guitarristas de R&B (rhythm and blues), tais como Curtis Mayfield. Jimi Hendrix é considerado por muitos como: o melhor e mais influente guitarrista de todos os tempos. Ademais, ele ampliou a tradição da guitarra no rock, apesar de guitarristas anteriores, como Dave Davies (de The Kinks), e Pete Townshend (de The Who) terem empregado recursos como o "feedback" (microfonia), distorção e outros efeitos especiais.

Já Hendrix, graças às suas raízes no blues, na soul music e no R&B, foi capaz de usar estes recursos de uma forma que transcendia suas fontes. Ele também foi um letrista cujas composições foram tocadas por inúmeros artistas. Como produtor musical, foi um dos primeiros a usar o estúdio de gravação como extensão das suas ideias musicais. Assim, a sua importância como estrela do rock coloca-o ao nível de figuras como Chuck Berry, John Lennon Paul McCartney, Elvis Presley, Bob Dylan e Mick Jagger.

Extraído de:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jimi_Hendrix

Jimi "God" Hendrix - Angel

Jimi "God" Hendrix - Bold as Love

25 de novembro de 2009

Ossip Zadkine (Vitebsk, Bielorrússia, 14 de Julho de 1890 — Paris, 25 de Novembro de 1967), escultor bielorusso.
















Além da escultura, produziu trabalho também na pintura e na litografia.

Depois de frequentar uma escola de arte em Londres, Zadkine fixou-se em Paris por volta de 1910, onde integrou o novo movimento cubista (1914-1925). Depois deste período desenvolveu um estilo original fortemente influenciado pelas artes primitivas.

Serviu na Primeira Guerra Mundial como maqueiro e foi ferido em acção. Passou os anos da Segunda Guerra Mundial no exílio, nos Estados Unidos da América.

O seu trabalho mais conhecido é provavelmente a escultura "Cidade sem coração", um memorial da enorme destruição do centro de Roterdão perpetrada pelos alemães em 1940.

Extraído de:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ossip_Zadkine

Ê meu pai ( Raul Seixas)



Ê Meu Pai

Raul Seixas
Composição: Raul/cláudio Roberto

Ê, meu pai
Olha teu filho meu pai

Ê, meu pai, olha teu filho meu pai refrão
Ê, meu pai, ajuda o filho meu pai

Quando eu cair no chão segura a minha mão
Me ajuda a levantar para lutar

Refrão

Se o medo da loucura nessa estrada escura
Me afastar da luz que me conduz

Refrão

Se eu me sentir sozinho ou sair do caminho
E a dor vier de noite me assustar

Refrão

Letra extraída de:

http://letras.terra.com.br/raul-seixas/221826/

24 de novembro de 2009

Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (Albi, 24 de Novembro de 1864 — Saint-André-du-Bois, 9 de Setembro de 1901)






















pintor pós-impressionista e litógrafo francês. Conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX, ele mesmo um boêmio que faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de 20 anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Toulouse-Lautrec