Fundado em 1872 o Liceu de Artes e Ofícios da Bahia passou a proporcionar formação acadêmica aos artistas locais e, até, de outros estados. Filho de João Francisco Lopes Rodrigues, recebeu do pai as primeiras lições artísticas, vindo depois a tê-las de Miguel Navarro Cañizares. Freqüentou o Liceu, vindo nele depois a lecionar.
Incipiente, apesar de secular, foi apenas nos governos republicanos que as Belas Artes tiveram maior apoio dos governos baianos, sobretudo Manuel Vitorino e Rodrigues Lima. Mas o maior apoio vinha de D. Pedro II, no Brasil Império, e na forma de pensões, que foram em parte mantidas pela República. Estas eram adquiridas por meio de concursos.
Lopes Rodrigues era pensionista do próprio Imperador - regalia que, dado seu talento, foi mantido quando da Proclamação da República.
A despeito de seu reconhecimento, a quase totalidade de seus trabalhos eram encomendas de sociedades como o Instituto Histórico e Geográfico, a Igreja e entes públicos - o que lhe tolhia a criação, adstrito ao academicismo das encomendas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lopes_Rodrigues
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