28 de fevereiro de 2009

Eis que de um despertar abrupto...

Terça-feira, 7 de agosto de 2007.
Eis que de um despertar abrupto, aquele despertar que não te situa em lugar nenhum, em tempo nenhum, em dimensão alguma, circunstância que te põe em dúvida, se aquilo que se exibe no panorama aparente, condiz com quem és, te faz recordar algo de sua rotina, ou apenas te confunde e especula com seus limites de delírios e razão.
Uma coisa me pareceu óbvia demais logo que me senti acordado, não era nem de longe meu melhor dia físico, financeiro e emocional. Duelava entre a fraqueza do corpo, a deprê moral de passar um dia dormindo e perder um pouco a noção entre ontem, hoje e amanhã, e a necessidade de cumprir com as obrigações da segunda feira, além da inútil tentativa de querer não querer, o que só “meu eu são” tem poder de fazer.
De um mal estar acordado, a um peteleco no neurônio que estava desligado, repentinamente descambei pra ansiedade, que no recém iniciado script de minha tarde porvir, trombaria pesado com um pequeno pedaço de luz, que quando se fez presente, bambeou geral a pretensa experiência de um aprendiz eloqüente, que levou puxão de orelha pra voltar ao seu lugar, um lugar ainda muito distante daquele, onde possivelmente nem queira chegar.
Nesses momentos contar até dez é pouco, melhor mesmo é se acomodar, ter muita calma
maybe continue com o martelo na bigorna...
Rodrigo

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