Gente sem rosto
Sem sombra
Sem cor
Gente que zomba
Do alheio sofrimento
Ignora-lhe a dor
Gente medrosa
Tem medo, pressente
Logo mais à sua frente
Um novo desgosto
Ou mais outro dissabor
Vejo muito nessa gente
Sinto em mim
O que eles sentem
Não me atrevo
Sou prudente
É que pra mim
Gente é gente
Gosto é gosto
Dor é dor
A mistura desses itens
Respeitando-se os limites
Pode ter algum sabor
Que quem sabe alivie
A dor dessa gente que sofre
E mostre ao impassível em seu forte
Que ele engole a própria morte
Pois o trauma do passado
Gerou nele, camuflado
Um poder que o bloqueia
E o receio em suas veias
Invariavelmente cheias
Do medo que o protege
Ao mesmo tempo em que impede
Que ele entenda o que é o amor
Rodrigo
Tão fácil...
ResponderExcluir"O fácil é o certo"
ResponderExcluir*A frase "O fácil é o certo" é atribuída a Chung Tsu, pensador Chinês do Século III A.C.