Sonífero bovino
É um sonho colorido
Com matizes surreais
Num visor de cristal líquido
Mil mosaicos digitais
E nos meus poucos cabelos
Os grisalhos sobressaem
Na cabeça surgem idéias
Mas nem todas me atraem
No alvo papel a caneta
Espalha a tinta que excreta
As abstratas imagens que crio
Em paralelas pautas retas
Por páginas desconcentradas
As fictícias fantasias sem senso
Passam das mãos à superfície
Um pouco do muito que penso
Ah! Essas linhas do caderno
Que me acolhem com conforto
E me fazem dizer convicto
“Antes vivo do que morto!”
Rodrigo
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