Pioneira na aviação dosEstados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico... Estabeleceu diversos outros recordes, escreveu livros sobre suas experiências de vôo, e foi essencial na formação de organizações para mulheres que desejavam pilotar.
Em 11 de janeiro de 1935, Earhart tornou-se a primeira pessoa a efetuar um vôo solo de Honolulu, Hawaii a Oakland, Califórnia. Embora esse vôo tenha sido tentado pelos desafortunados participantes da "Dole Air Race" de 1927, que fizeram a rota invertida, seu vôo pioneiro foi o único direto, sem problemas mecânicos. Nas horas finais, ela relaxou escutando a "transmissão da "Metropolitan Opera" de Nova Iorque".
Nesse mesmo ano, novamente voando seu fiel Vega que ela chamou "velha Bessie, o cavalo de fogo", Earhart voou sozinha de Los Angeles à Cidade do México em 19 de abril. O próximo recorde atingido foi um vôo sem escalas da Cidade do México para Nova Iorque. Ela partiu em 8 de maio, em um vôo que foi calmo durante todo o trajeto, somente na chegada houve uma preoucupação maior, pois uma multidão a aguardava, e ela teve que ter cuidado para não aterrissar em cima dela.
Earhart novamente participou de corridas aéreas de longa distância, chegando em quinto lugar, em 1935 na Bendix Trophy Race, o melhor resultado que ela conseguiu alcançar, considerando que que seu Lockheed Vega alcançava no máximo 195 mph (314 km/h), bem abaixo dos outros competidores que poderiam chegar a mais de 300 mph (480 km/h). A corrida foi particularmente difícil para alguns competidores, como Cecil Allen, que morreu num incêndio durante a decolagem e sua rival Jacqueline Cochran que foi forçada a desistir por problemas mecânicos, além do denso nevoeiro e trovoadas que acompanharam toda a corrida.
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