Brasília, 28 de setembro de 2003.
Não consigo pensar num dia que não seja hoje. Ainda que um hoje comodamente disfarçado de ontem, ou pretensiosamente travestido de amanhã. Palavras e tempo brincando conosco como gnomos, primeiro de abril eterno: "Já não se fala mais a verdade nesses dias da mentira..."
Um trote, um mote, um monte de merda. Já não sinto mais pena da morte. Ao menos não no dia em que vier me encontrar. Essa cafetina que leva tudo que acreditamos ter, com a prerrogativa de quem encarna nossa única certeza, e a honestidade de quem não se esconde de ninguém.
Rodrigo
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