RESIGNAÇÃO
Adeus! é o meu suspiro derradeiro!
É a última ilusão que me embebia!
Apagou-se-me o sol das esperanças
E veio a noite sepulcral sombria...
Adeus..., perdoa a um doido apaixonado
Uma hora de ilusão e de delírio:
Era fatalidade. Após um sonho
Veio a c’roa da dor e do martírio!
Se ao hálito fatal da desventura
Emurcheceu a flor dos meus afetos,
Se não pousaste em minha fronte ardente
Amorosa uma vez teus olhos pretos;
Não te crimino, não; teu culto é livre.
Viver nas ilusões é minha sina:
Não fui fadado p’ra banhar meus lábios
Nos raios dessa fronte peregrina!
Machado de Assiss
Adeus! é o meu suspiro derradeiro!
É a última ilusão que me embebia!
Apagou-se-me o sol das esperanças
E veio a noite sepulcral sombria...
Adeus..., perdoa a um doido apaixonado
Uma hora de ilusão e de delírio:
Era fatalidade. Após um sonho
Veio a c’roa da dor e do martírio!
Se ao hálito fatal da desventura
Emurcheceu a flor dos meus afetos,
Se não pousaste em minha fronte ardente
Amorosa uma vez teus olhos pretos;
Não te crimino, não; teu culto é livre.
Viver nas ilusões é minha sina:
Não fui fadado p’ra banhar meus lábios
Nos raios dessa fronte peregrina!
Machado de Assiss
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